
© Fernando Frazão/Agência Brasil
O Governo Federal oficializou o reajuste nos salários dos militares das Forças Armadas. A nova tabela de soldos foi divulgada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (28), com vigência a partir de 1º de abril, estabelecendo valores que podem alcançar R$ 14.711.
A Medida Provisória (MP), sancionada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, determina um aumento de 9%, dividido em duas etapas: 4,5% em 2025 e outros 4,5% em 2026. A efetivação dos pagamentos está atrelada à aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2025, que aguarda a sanção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O orçamento para o ano corrente aloca um limite de R$ 3 bilhões destinado a aumentos nas remunerações de cargos, funções e gratificações no âmbito das Forças Armadas.
Detalhes do reajuste
O soldo, que representa o vencimento básico dos militares, varia de acordo com a graduação e o posto. As maiores remunerações são destinadas aos almirantes de esquadra, generais de Exército e tenentes-brigadeiros do ar.
O salário dessas patentes, atualmente em R$ 13.471, passará para R$ 14.077 a partir de 1º de abril. Com a aplicação do segundo reajuste de 4,5%, em 1º de janeiro de 2026, os vencimentos chegarão a R$ 14.711.
Na base da tabela, encontram-se as remunerações de marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe. Para este grupo, o soldo atual de R$ 1.078 será elevado para R$ 1.127 em abril deste ano e, posteriormente, para R$ 1.177 em janeiro de 2026.
É importante ressaltar que os vencimentos totais dos militares podem incluir outros benefícios e gratificações.
A Medida Provisória publicada possui um prazo de vigência de 60 dias, renovável por igual período. Para ser convertida em lei, a MP deverá ser analisada e votada pelo Congresso Nacional, que poderá modificar o texto original.