datas de pagamento – Benefício do Governo https://beneficiodogoverno.com.br Fique por dentro dos principais benefícios do governo! Informações atualizadas sobre auxílios, direitos e programas sociais. Mon, 17 Mar 2025 20:14:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/beneficiodogoverno.com.br/wp-content/uploads/2025/02/cropped-BENEFICIO-DO-GOVERNO-LOGO.png?fit=32%2C32&ssl=1 datas de pagamento – Benefício do Governo https://beneficiodogoverno.com.br 32 32 242155710 Décimo terceiro proporcional: entenda o cálculo e datas de pagamento em 2025 https://beneficiodogoverno.com.br/beneficios-trabalhistas/decimo-terceiro-proporcional-entenda-o-calculo-e-datas-de-pagamento-em-2025/ https://beneficiodogoverno.com.br/beneficios-trabalhistas/decimo-terceiro-proporcional-entenda-o-calculo-e-datas-de-pagamento-em-2025/#respond Mon, 17 Mar 2025 20:14:31 +0000 https://beneficiodogoverno.com.br/?p=892 Milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil aguardam o décimo terceiro salário, um benefício garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Criado em 1962 pela Lei nº 4.090, o décimo terceiro assegura uma gratificação anual a empregados que trabalharam por pelo menos 15 dias no ano, pago integralmente ou proporcional ao tempo de serviço.

Em 2025, as datas de vencimento foram ajustadas para 28 de novembro (sexta-feira) e 19 de dezembro (sexta-feira), devido aos finais de semana. Calcular o valor proporcional é essencial para empregadores e trabalhadores. O processo exige atenção a detalhes como meses trabalhados, salário bruto e adicionais (horas extras, por exemplo) para evitar erros.

O décimo terceiro proporcional é relevante para quem não completou 12 meses na empresa, seja por início de contrato no decorrer do ano ou desligamento antes de dezembro. Diferente do pagamento integral, que equivale a um salário bruto cheio, a versão proporcional considera os meses efetivamente trabalhados, com cada mês contando se o empregado atuou por mais de 15 dias. O cálculo básico envolve dividir o salário bruto por 12 e multiplicar pelo número de meses trabalhados.

Estima-se que cerca de 81 milhões de brasileiros devem receber o benefício em 2025, injetando bilhões na economia. Entender o cálculo do décimo terceiro proporcional é uma forma de garantir que o valor depositado esteja correto, enquanto empregadores precisam cumprir a legislação para evitar multas. Além do décimo terceiro, existem outros benefícios trabalhistas que podem auxiliar no orçamento familiar.

Quem tem direito ao décimo terceiro proporcional?

Trabalhadores com carteira assinada são o principal grupo elegível ao décimo terceiro salário, mas nem todos recebem o valor integral. Aqueles que iniciaram o emprego após janeiro ou foram desligados sem justa causa antes do fim do ano têm direito à versão proporcional, desde que tenham trabalhado ao menos 15 dias em um mês. Aposentados e pensionistas do INSS também recebem o benefício, com muitos tendo o pagamento antecipado.

Empregados afastados por auxílio-doença recebem o proporcional pelo tempo trabalhado, com o INSS cobrindo o período de afastamento. Mulheres em licença-maternidade têm o décimo terceiro garantido integralmente, com a empresa pagando os meses trabalhados e a Previdência Social arcando com o restante. Trabalhadores domésticos e avulsos, desde que contratados formalmente, também acessam o benefício na proporção do tempo de serviço.

Em casos de demissão sem justa causa, o empregado recebe o proporcional na rescisão, enquanto a demissão por justa causa extingue esse direito. Para contratos suspensos, como os afetados por medidas emergenciais, o cálculo exclui os meses sem prestação de serviço, a menos que o trabalhador tenha atuado por mais de 15 dias no período.

Como calcular o valor exato?

Calcular o décimo terceiro proporcional demanda precisão. Comece com o salário bruto do último mês trabalhado, somado a adicionais como horas extras, comissões ou benefícios como adicional noturno, de insalubridade ou periculosidade. Divida esse valor por 12 e multiplique pelo número de meses em que o empregado trabalhou por mais de 15 dias. O resultado é o bruto do décimo terceiro proporcional, sujeito a descontos na segunda parcela.

Exemplo: um trabalhador com salário bruto de R$ 1.518 (mínimo em 2025), que atuou de janeiro a maio, teria cinco meses contabilizados. O cálculo seria: R$ 1.518 / 12 = R$ 127,08 por mês; R$ 127,08 x 5 = R$ 635,41. A primeira parcela, de R$ 317,80 (sem descontos), é paga até 28 de novembro (em 2025, devido ao final de semana). A segunda parcela, com deduções de INSS e Imposto de Renda, é paga até 19 de dezembro (em 2025, devido ao final de semana). Ajustes por aumentos salariais ou médias de horas extras podem elevar o montante.

A legislação estabelece prazos claros para o pagamento. Empregadores podem optar por quitar tudo em parcela única até 28 de novembro ou dividir em duas vezes, com a primeira metade até essa data e o saldo até 19 de dezembro (em 2025, devido ao final de semana). O Tribunal Superior do Trabalho proíbe pagamentos em finais de semana ou feriados.

Datas de pagamento em 2025

O calendário do décimo terceiro em 2025 exige atenção especial por conta dos ajustes nos prazos. A Lei nº 4.749/65 determina que a primeira parcela seja paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, enquanto a segunda tem vencimento até 20 de dezembro. Em 2025, porém, as datas caem em finais de semana, alterando o cronograma para trabalhadores do setor privado.

  • Primeira parcela: até 28 de novembro (sexta-feira). Representa 50% do valor bruto, sem descontos.
  • Segunda parcela: vence em 19 de dezembro (sexta-feira). Inclui deduções como INSS e IRRF.
  • Parcela única (opcional): até 28 de novembro.

Aposentados e pensionistas do INSS seguem outro ritmo. Em 2024, o governo antecipou o pagamento para maio e junho. Para 2025, ainda não há confirmação oficial de nova antecipação.

Fatores que influenciam o cálculo

Adicionais salariais, como horas extras e comissões, entram na conta com base na média dos valores recebidos ao longo do ano. Um aumento salarial durante o ano também impacta, com o cálculo considerando o maior salário registrado até o pagamento.

Faltas não justificadas superiores a 15 dias em um mês podem reduzir o total, descontando 1/12 avos por período perdido. Licenças e afastamentos têm tratamento específico: na licença-maternidade, o direito é integral, enquanto no auxílio-doença, o proporcional reflete apenas o tempo trabalhado, com o INSS complementando. Caso você precise do auxílio-doença, é importante estar ciente das novas regras do INSS em 2025. Suspensões contratuais excluem os meses sem atividade do cálculo, ajustando o valor proporcional.

A primeira parcela não sofre descontos, mas a segunda deduz INSS e Imposto de Renda, com alíquotas progressivas. Dependentes reduzem o IR em R$ 189,59 cada, o que pode aumentar o valor líquido recebido.

Dicas para conferir seu décimo terceiro

Para conferir o décimo terceiro proporcional, trabalhadores podem usar calculadoras online ou dividir o salário bruto por 12 e multiplicar pelos meses trabalhados. Anotar o período exato de serviço, incluindo datas de admissão e eventuais afastamentos, é o primeiro passo para um cálculo preciso. Holerites ajudam a confirmar o salário bruto e os adicionais recebidos.

Exemplo prático: um trabalhador contratado em 15 de abril com salário de R$ 2.000 terá 8 meses contados (maio a dezembro), resultando em R$ 2.000 dividido por 12 (R$ 166,67) vezes 8, ou R$ 1.333,36 brutos. A primeira parcela será de R$ 666,68, e a segunda, após descontos, menor. Comparar o depósito com esse cálculo é uma forma de garantir que tudo esteja correto.

Se o valor recebido divergir do esperado, o trabalhador deve dialogar com o empregador ou buscar o sindicato da categoria. Em último caso, uma reclamação ao Ministério do Trabalho pode ser necessária, especialmente se os prazos não forem cumpridos.

Impacto econômico

O pagamento do décimo terceiro movimenta bilhões na economia brasileira anualmente. Em 2019, o Dieese estimou uma injeção de R$ 214,6 bilhões. Para 2025, com o aumento do salário mínimo e a inclusão de novos trabalhadores no mercado formal, esse montante deve crescer, impulsionando setores como comércio e serviços no fim do ano.

A divisão em duas parcelas ajuda a distribuir esse efeito ao longo de novembro e dezembro, períodos de alta nas vendas por causa das festas de fim de ano. Para trabalhadores, o proporcional muitas vezes é a chance de quitar dívidas ou planejar gastos extras. Empresas, porém, precisam se organizar para arcar com o custo adicional sem comprometer o fluxo de caixa.

O benefício também reflete desigualdades. Enquanto empregados formais acessam o décimo terceiro, trabalhadores informais ficam de fora.

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